terça-feira, 13 de maio de 2014

fechei-me na alma...

fechei-me na alma
meus suspiros tocaram a lua
levados pelo sopro do vento
escondo o que me vai no peito
desilusão nua e crua
confesso que o tempo me apoquenta
e o coração lamenta
a queda vertiginosa
a que não está afeito.
revivo silenciosa,
esta rapidez do tempo,
mas não fecho a porta
ao sonho, refugio-me nele
mesmo no limite do tempo.

no lusco fusco da mente
ainda há um vislumbre
frequente,
da juventude e todo o
seu perfume.
pensamentos que travo e destravo
que vêm e vão
num rodopio do vento

ninguém me tolhe o passo
que ninguém ouse querer
sei bem o que quero e o que
faço
a dor que minto da dor que sinto
nada mais quero, apenas querer...

o quanto baste!


natalia nuno
rosafogo



Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira.
Johann Wolfgang Von Goethe


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6 comentários:

irene alves disse...

É sempre bom ler a sua poesia.
Um grande beijinho da sua amiga
Irene Alves

orvalhos poesia disse...

muito obrigada Irene, também é bom receber suas palavras de apoio...

bjinho

Silenciosamente ouvindo... disse...

Minha amiga venho desejar a si e sua
Família um feliz e Santo Natal.
Bj.
Irene Alves

Silenciosamente ouvindo... disse...

Está um bocadinho abandonado este seu blogue.
Outros afazeres.
Bjs.
Irene Alves

rosa-branca disse...

Amiga, já vi que por aqui estás parada. Beijos com carinho

" R y k @ r d o " disse...

Maravilhoso. Quando a mente quer, o coração não enjeita
Porque não há poemas novos?

Cumprimentos