rago recordações amontoadas no fundo de mim mesma lá fora os saramagos e as papoilas orvalhadas aqui as minhas mãos ainda vivas esrevendo sonhos impossíveis alheias ao dia sem acatar esta canseira correndo com destreza no papel minhas mãos de secreto mel mestras perfeitas em escrever nostalgia e tristeza. mãos orvalhadas de medo onde já há becos sem saída e pontes de despedida vertem no papel labaredas antigas mãos de poeta, mãos de jardim mariposas que voam sem fim felizes e largam pétalas pelo chão poemas feitos de solidão nesta tarde leda, vestidos de pura seda. natalia nuno rosafogo |
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. Johann Wolfgang Von Goethe |
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Autor | rosafogo |
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Data | 25/03/2013 22:25:24 |
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