iberto-me da angústia deixo-me p'la música inundar oiço o farfalhar vindo dos pinhais os pássaros a baloiçar e a brisa a enlaçar-me o pensamento. esqueço os sonhos sombrios fico leve como o ar ouço rumores, acariciam-me os odores das flores com a minha mão inocente escrevo palavras da vida que nos talha que são sede de água pura nascente, que brota sem cessar lembrando as raízes, a ternura os dias felizes... e canto até que este dia se extinga e a poesia seja flor que em mim vibra. e se não me entenderes neste pulsar do tempo é porque a poesia não faz para ti sentido e depois, já meu tempo terá apodrecido e se erguerão roseiras e ciprestes ao meu redor e uma calhandra rasgará o céu muda como eu... natalia nuno rosafogo |
Na plenitude da felicidade, cada dia é uma vida inteira. Johann Wolfgang Von Goethe |
terça-feira, 13 de maio de 2014
sob um céu vazio...
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