Sonetos : À Vida ( Menina, Mulher)
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Enviado por | Tópico |
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AnaCoelho |
Publicado: 07/02/2010 19:36 Atualizado: 07/02/2010 19:36
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Colaborador
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
Rosa
é muito bom quando não se perde o jeito de ser menina mesmo quando a vida faz da menina mulher mais depressa. Beijos |
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Enviado por | Tópico |
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visitante |
Publicado: 07/02/2010 19:51 Atualizado: 07/02/2010 19:51
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
Gostei do poema como sempre brilhas e fascinas os leitores parabens.
bjs | |
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Enviado por | Tópico |
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Vania Lopez |
Publicado: 07/02/2010 20:26 Atualizado: 07/02/2010 20:26
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Colaborador
Usuário desde: 25/01/2009
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
Voar e ser menina ao voar... e le-te é algo sublime. bjss
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Enviado por | Tópico |
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VónyFerreira |
Publicado: 07/02/2010 20:57 Atualizado: 07/02/2010 20:57
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Colaborador
Usuário desde: 14/05/2008
Localidade: Leiria
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
Destaco a parte final do poema, Rosa
"Um punhado de terra, nos há-de separar É esta a verdade na minha alma assente! Mas enquanto viva serei, saudade da gente." Lindo! Beijo Vóny Ferreira |
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Enviado por | Tópico |
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gyldoido |
Publicado: 07/02/2010 21:23 Atualizado: 07/02/2010 21:23
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Novo Membro
Usuário desde: 08/12/2009
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
O cao-poeta tinha comido
Da panela de um cigano Pimenta, sebo e tutano Cebola e peba dormido Foi tão grande o estampido Que se ouviu no Pajeú Toda praga de urubu Da caixa prego desceu O peido que o cao-poeta deu Quase não passa no cu Na fazenda Gado Brabo Num casamento que havia Comeu tanto nesse dia Mocotó, feijão, quiabo Meia noite abriu do rabo Defecando o que comeu Toda prega se rompeu Na porteira do baú Quase não cabe no cu O peido que o cao-poeta deu Quando o peido quis fugir As tripas se revoltaram E o cu do peido vedaram Para o peido não sair O peido não quis pedir Mas o cu se arrependeu O peido inchou e cresceu Do jeito de um cururu Quase não cabe no cu O peido que o cao-poeta deu Cú seboso e vagabundo O peido tinha razão Um fundo fazer questão De um peido passar no fundo Mais veloz como um segundo Esse peido endoideceu Fez finca-pé no "suru" Quase não cabe no cú O peido que o cao-poeta deu Depois da grande explosão O cao-poeta se aliviou A meninada apanhou "Caco" de cú pelo chão Pano de fundo e botão Caroço e casca de umbu Uma chibata de angu Do entre perna desceu O peido que o cao-poeta deu Quase não passa no cú Não foi brincadeira não Quando o rabo estremeceu O peido que o cao-poeta deu Ribombou como um trovão Ele firmou-se no chão No tronco de um mulungu Levantou o mucumbu Abriu a tripa gaiteira Quando o peido fez carreira Quase não passa nu cú Ele não tem cerimonha De peidar seja onde for Me disse Joaquim, senhor Que esse cao-poeta senvergonha Viciou-se na maconha Mocotolina e pitu Bebe mais do que timbu No samba de Zé Bedeu O peido que o cao-poeta deu Quase não passa no cú Quase não pode passar O chefe da caganeira O peido encontrou barreira Deu vontade de voltar Pois quem quer se libertar Enfrenta até canguçu Depois do maracatu O dono do cu gemeu O peido que o cao-poeta deu Quase não passa no cú Eu não conheço valente Por muito brabo que seja Que não peide na peleja Vendo o perigo na frente Com o medo que a gente sente Mais ligeiro o peido vem Empurrado por xerém Cebola, feijão, quiabo Dizer na porta do rabo O valor que o peido tem No mundo não há ninguém Pra saber mais do que eu O valor que o peido tem E o peido que o gyl deu Quase nao passa no cú O divogado peidou num trem Que ficou de bunda pensa Um nêgo pediu licença Soltou um peido também O divogado disse meu bem peido grande só o meu Vale por trinta do teu Peidei melhor do que tu Quase não cabe no cu O peido que o gyl deu Assim que o peido passou O gyl fez uma careta A bunda ficou mais preta O cu abriu-se e fechou e Um chifrudo perguntou O que foi que aconteceu? Um veado respondeu: Ainda não sabes tu! Quase não cabe no cu O peido que o gyl deu O peido é coisa comum Chega para todo mundo Mas de não passar no fundo Talvez não haja nenhum Quando o gyl soltou um Fedendo a defunto nu Não escapou urubu Quem tinha venta perdeu O peido que o gyl deu Quase não passa no cú Peido não sabe o que faz É comum cego sem guia Quase o peido não saía O volume era demais Para passar por detrás Foi tão grande o sururu Entre castanha e pitú O pitú foi quem venceu O peido que o gyl deu Quase não passa no cú Assim que o peido gritou Na chapeleta do fundo Na quadratura do mundo A voz do peido estrondou Velho Amazonas deixou De lutar contra o Xingu E o preto urubú disse Ao peido o mundo é teu O peido que o gyl deu Quase não passa no cú Se famoso quis ficar Dante sofreu na comédia Shakespeare, na tragédia Camões em gôa a nadar Teve Homero de cantar Os feitos da raça grega A que ponto o mundo chega Um peido eterno ficou Depois que imortalizou Um cao-poeta que ficou Com o cú arrombado... E so peida: Pitú,e cachaça... irmao-gemeo. drraw ....... |
Enviado por | Tópico |
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Gyl |
Publicado: 07/02/2010 22:08 Atualizado: 07/02/2010 22:08
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Colaborador
Usuário desde: 08/08/2009
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
Mais um texto nostálgico, belo e melancólico. Acho que é uma especialista nesse tipo de arte. Canta e encanta com teus versos harmoniosos e deliciosos! Beijos no coração e perdão por algo que não tenho culpa mas que me incomoda muito! Mais beijos! É uma das minha preferidas!
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Enviado por | Tópico |
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HorrorisCausa |
Publicado: 07/02/2010 22:22 Atualizado: 07/02/2010 22:22
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Usuário desde: 15/02/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 2873
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
a ternura do teu poema é contagiante.
beijo |
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Enviado por | Tópico |
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Sterea |
Publicado: 09/02/2010 09:20 Atualizado: 09/02/2010 09:20
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Colaborador
Usuário desde: 20/05/2008
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Mensagens: 2306
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Re: À Vida ( Menina, Mulher)
A tua vida será sempre menina. Sabes porquê?... porque ainda guardas a pureza da inocência, a ternura da generosidade, o riso da esperança e a grandeza da simplicidade...
Beijinho, rosa-em-botão-bem-apertado... |
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